A FASUBRA Sindical/CNG divulgou nesta sexta-feira (26) sua resposta à proposta do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) relativa à reestruturação da carreira e recomposição salarial dos servidores técnico-administrativos em educação, apresentada durante a 4ª reunião de mesa específica temporária em 19 de abril de 2024.
A Federação expressou descontentamento com a oferta governamental, destacando que ela “desconsiderou grande parte dos pontos de consenso alcançados no Grupo de Trabalho”, que incluiu representantes do governo, gestão das Instituições Federais de Ensino e entidades sindicais. A proposta governamental incluiu um ajuste salarial de 12,8% sem novos reajustes para 2024, considerado insuficiente pela FASUBRA, que aponta para uma defasagem acumulada entre 34% a 53% desde 2010.
A FASUBRA criticou a atual política de austeridade fiscal do governo, que segundo a federação, impõe um peso desproporcional sobre os servidores públicos e perpetua disparidades dentro do Serviço Público Federal. Além disso, a federação rejeitou formalmente a proposta do governo e apresentou uma contraproposta, reafirmando as demandas já acordadas nas negociações, incluindo a diminuição do interstício de progressão para 12 meses e a equiparação salarial entre diversos níveis de carreira.
Ao final, a FASUBRA solicitou uma reunião urgente para continuar as negociações, reiterando o pedido de um orçamento adequado para a reestruturação da carreira e um índice de reajuste salarial justo que reflita o valor dos mais de 224 mil servidores TAE.
Leia abaixo a resposta completa da Fasubra:
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