No dia 22 de fevereiro ocorreu a terceira reunião da mesa específica para discutir a reestruturação da carreira. A esperança de uma resposta favorável à contraproposta apresentada pela FASUBRA e SINASEFE foi frustrada pelo governo, que alegou falta de orçamento, mesmo procedendo de maneira diferente em negociações com outras áreas. Ele reiterou a oferta dos 9% já propostos anteriormente, parcelados em dois anos (2025 e 2026)
O governo expôs sua análise técnica da proposta, destacando pontos de concordância e discordância em relação a uma possível reestruturação da carreira, dependente da disponibilidade de recursos. Parece que não está favorável a consolidar níveis ou aceitar propostas como o RSC.
Quanto aos cargos extintos e vedados, o governo afirmou que não planeja abrir concursos para eles e sugeriu a possibilidade de estabelecer cargos genéricos para atender às demandas das instituições federais de ensino em uma eventual reestruturação.
Após a apresentação do governo, os representantes dos taes (Fasubra e Sinasefe) criticaram fortemente a negligência do governo para com a educação federal e a categoria. Após discussões prolongadas e pressão dos representantes sindicais e parlamentares presentes, ficou acordado que o MGI se juntará ao grupo de trabalho existente no MEC e na CNSC, dedicado ao Pcctae. Este grupo agora poderá trabalhar em uma proposta de reestruturação com impacto financeiro.
A ideia é concluir o processo até agosto para que conste no orçamento de 2025, mas não há certeza sobre os prazos. Para isso, teremos que intensificar nossas mobilizações, para a construção de uma grande greve, para que finalmente o processo de reestruturação caminhe e para que o governo disponibilize orçamento suficiente para esse processo de aprimoramento da nossa carreira. Isso é grave, Agora é greve!
Foto: Sinasefe