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Trabalhadores do HUJM aderem à greve geral do dia 28 de abril

Os trabalhadores do Hospital Universitário Julio Muller vão cruzar os braços nesta sexta-feira (28 de abril). A decisão foi comunicada oficialmente a direção do HUJM nesta quarta-feira (26). Os trabalhadores vão garantir os serviços essenciais, como o atendimento aos pacientes internados, porém exames ofertados ao público externo, assim como consultas médicas, serão remarcados.

Nesta greve geral, trabalhadores do regime único (técnicos administrativos vinculados à UFMT) e trabalhadores da Ebserh (técnicos contratados via CLT pela empresa que administra o hospital) estão juntos na luta contra a aprovação da Reforma da Previdência e contra a Reforma Trabalhista. Eles devem organizar uma panfletagem para os usuários que forem à unidade de saúde pedindo a compreensão e ao mesmo tempo o engajamento na greve geral.

“Estamos vivenciando a implantação do Estado Mínimo em seu limite, piorado, que retira todos os direitos trabalhistas, e ainda impede a população de se aposentar. É um crime contra o povo brasileiro, e infelizmente a única maneira de pressionar este Governo é com a greve geral. Os sindicatos já tentaram reuniões, audiências, listas de e-mail, abaixo assinados, e nada conseguiu alertar os políticos sobre as maldades destas reformas. Agora é ir pra rua e mostrar que o povo não quer estas mudanças, onde só o pobre paga a conta da crise”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Leia de Souza Oliveira.

A definição das escalas na enfermagem será feita nesta quinta-feira (27). “O mínimo de 30% que determina a legislação será garantido. Porém a ala administrativa irá aderir 100% a greve. Nós reforçamos que todos devem ir participar às 15 horas de um grande ato na Praça Ipiranga”, reforçou Leia.

UFMT

Os técnicos administrativos da UFMT também aderiram a greve geral convocada pelas centrais sindicais. Eles farão uma panfletagem às 07 horas na entrada da UFMT (a guarita ficará fechada durante o ato) explicando as reformas pretendidas pelo Governo Temer e como elas afetam a vida de todos os trabalhadores.

No período vespertino, eles seguirão para o ato na Praça Ipiranga. Os atos na UFMT estão sendo realizados de forma conjunta entre técnicos, professores e estudantes.

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