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Trabalhadores da UFMT voltam a parar atividades

Os trabalhadores técnico-administrativos da UFMT voltarão a parar suas atividades na próxima terça, quarta, e quinta-feira (07, 08 e 09.04). A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada no pátio do Sindicato da categoria na última terça-feira (31.03). O objetivo central é pressionar o Governo Federal pela regulamentação da negociação coletiva do servidores públicos e um reajuste de 27% aos servidores das universidades federais.

“Nós queremos a Isonomia Salarial e de todos os benefícios entre os três poderes, a manutenção da paridade salarial entre ativos e aposentados; a aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores, e ainda a retirada de projetos do Congresso Nacional que atacam os direitos dos trabalhadores”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Leia de Souza Oliveira.

O ato para marcar a paralisação será realizado na terça-feira (07.04), às 08h30, na Reitoria da UFMT. Será cobrado da direção da instituição um posicionamento sobre a pauta interna de reivindicações, com destaque para a implementação da jornada contínua com turnos ininterruptos na UFMT, em cumprimento ao Decreto 1590.

Veja aqui as imagens da assembleia geral

Veja abaixo a nota completa da Direção do Sintuf-MT

 Paralisação Nacional 07, 08 e 09 de abril.

Os trabalhadores Públicos Federais paralisarão suas atividades nos dias 07, 08 e 09 de abril, na continuidade  da Jornada de Lutas dos SPF´s, cujo objetivo central é a regulamentação da negociação coletiva do servidores públicos.  Além disso, a cobrança de negociação com o governo, com proposição de reajuste de 27% e, no campo das Universidades, protesto contra o corte de orçamento, que vem comprometendo o custeio das IFES.

O acordo da Greve firmado em 2012 tem sua última parcela para março,  e para 2016 não tem nada garantido.  Por isso a necessidade de ampliar a mobilização dos trabalhadores, que devem estar atentos à necessidade de embates maiores, caso o governo não avance com propostas que possibilitem reajuste salarial no ano de 2016, ou em outros itens constante do eixo.

A compreensão dos trabalhadores da UFMT é que, nessa conjuntura, deveria ser priorizada a Regulamentação da Negociação Coletiva, propondo à CUT a iniciativa da construção de um dia de Greve Geral do conjunto do funcionalismo, demonstrando à sociedade que não mais aceitaremos a posição de “refém de governos”, que, devido à inexistência de um marco regulatório, negocia quando e como quer.

Outra questão a ser refletida, considerando os inúmeros desafios conjunturais, é a necessidade da FASUBRA construir a luta de forma unificada, superar as disputas fraticidas, tratar com respeito as diferenças, trabalhar as divergências políticas, sem permitir que as mesmas contaminem a luta em defesa dos interesses da categoria que representa, a qual deve estar acima das disputas partidária e pelo aparelho sindical.

  Campanha Salarial dos SPFs – 2015

  • Índice linear de 27,3%; Política salarial permanente com  correções das distorções e reposição das perdas inflacionárias; Data-base – 1º de maio; Direito a negociação coletiva (convenção 151 OIT)
  • Paridade salarial entre ativos e aposentados; Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores; Retirada de projetos do Congresso Nacional que atacam os direitos dos trabalhadores.
  • Isonomia Salarial, como todos os benefícios entre os três poderes.

No dia 07 de abril, uma delegação representando o SINTUF incorporará a bancada de  trabalhadores de Mato Grosso para participar de uma grande manifestação em Brasília, organizada pela CUT, pela luta contra a aprovação do PL 4430, que amplia a precarização das relações de trabalho no âmbito do Serviço Público, com a abertura total para terceirização de todas atividades, além de ampliar a falta de condições de trabalho para os atuais trabalhadores  terceirizados. Defendemos o PL 1621/2007, que propõe a igualdade de direitos entre terceirizados e efetivos (saúde, ambiente de trabalho, plano de saúde, tíquet refeição etc.), a proibição da terceirização na atividade-fim e a responsabilização da empresa tomadora de serviços, quando a terceirizada deixar de cumprir suas obrigações, como depositar o FGTS e pagar homologações.  Somos contra o modelo de terceirização, e em defesa dos trabalhadores terceirizados, que são vítimas do sistema e devem contar com a nossa luta, pois todos são trabalhadores da Universidade.

No dia 07, às 8h30m, vamos fazer um ato junto à reitoria, priorizando a nossa pauta interna de reivindicações, com destaque para a Luta pela Jornada contínua na UFMT, em cumprimento ao Decreto 1590. Sua participação é fundamental!!! 

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