Os trabalhadores técnico-administrativos da UFMT estarão mobilizados nesta terça-feira (06.06) contra as reformas trabalhista e da previdência. Já as 07 horas, um grupo irá realizar uma panfletagem na entrada principal da universidade, expondo os prejuízos que uma possível aprovação das reformas trará a sociedade brasileira. As reformas foram debatidas na última quinta-feira (01.06) durante a assembleia geral da categoria.
“As reformas são um grande ataque da política ultraliberal. No caso da reforma da previdência, ela privilegia os fundos de investimentos, os mesmos que quebraram em vários países do mundo deixando o trabalhador sem aposentadoria. É o Estado abandonando a população, escravizando o trabalhador”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Leia de Souza Oliveira.
Ela destacou que a mobilização tem como objetivo manter os técnicos administrativos em estado de alerta. “A sociedade mostrou para o Governo Federal e Congresso que não aceita estas reformas, e mesmo assim, quer aprovar na marra estas propostas. Trata-se de um governo ilegítimo, atolado em corrupção, que age de todas as formas para se manter no poder, e cumprir a agenda golpista”, reforçou a coordenadora.
Para os técnicos da UFMT, acreditar que um acordo entre patrão e funcionário pode ser melhor que a legislação é uma grande ingenuidade. “Os trabalhadores ficarão expostos as vontades do patrão, já que o acordado será maior que o legislado. Cada empresa poderá fazer o que bem entender, pagar salários reduzidos, com condições horríveis de trabalho, com folgas reduzidas. Esta é a realidade que estão tentando aprovar em Brasília”, pontuou Benedito Ferraz, técnico de laboratório da UFMT.
Uma nova greve geral deverá ser organizada neste mês de junho, sendo que o assunto já está sendo debatido de forma conjunta por todas as centrais sindicais.
Daniel Dino
Total Comunicação
