O Sintuf-MT convoca a todos os trabalhadores técnico-administrativos da UFMT para participarem do Dia Nacional de Mobilização em defesa da Campanha Salarial 2024. Em Cuiabá será realizado um grande ato nesta quinta-feira (16.11) em frente ao Ministério de Gestão e Inovação, localizado ao lado do Shopping Pantanal. A concentração será as 07h30, sendo que o chamado está sendo realizado por todos os sindicatos que representam carreiras do funcionalismo público Federal.
A Reitoria da UFMT já foi informada que os trabalhares irão oficialmente paralisar suas atividades na quinta-feira. Veja o ofício:OF. 146 Informe de Paralisação – Alteração do local de mobilização do ato do dia 16 de novembro
“Os salários dos Servidores Públicos Federais perderam quase um terço de seu valor entre 2017 e 2022. Congelados pela EC-95 (“Teto de Gastos”), eles foram corroídos pela inflação. O reajuste de 9%, em maio, começou uma recuperação, mas ainda falta muito. Precisamos nos manter mobilizados para que o Governo entenda que não estamos satisfeitos, que nossos direitos continuam sendo atacados”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Luzia Melo.
Entre suas falas, o também coordenador geral do sindicato, Antônio Assunção, lembrou que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), em tramitação no Congresso, não prevê nenhuma reposição para 2024. “Como é sabido e reconhecido, os serviços públicos são essenciais à população trabalhadora brasileira e ao desenvolvimento nacional. Sem servidores não há serviços públicos. Precisamos que a população em geral entenda que lutamos por nossos direitos, para conseguirmos justamente atender melhor a população”.
O ato do dia 16 terá como bandeiras:
* Lula, apresente uma proposta de reajuste aos servidores!
* Lira, o povo escolheu mais e melhores serviços públicos: Não à PEC 32!
* Revogação JÁ dos atos antisindicais de Bolsonaro!
Estamos na luta
Esse já é o terceiro ato Nacional da Campanha Salarial 2024. Desde o dia 2 de janeiro deste ano, o Governo Lula recebeu a nossa reivindicação de recomposição salarial, que foi protocolada junto ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Em julho, apresentamos oficialmente a lista de medidas dos (des)governos Temer e Bolsonaro que precisam ser revogadas.
No dia 29 de agosto, os trabalhadores da Educação Federal (docentes e técnico-administrativos) apresentaram as propostas para reestruturação das carreiras. Há vários anos lutamos pela equiparação dos benefícios entre os servidores dos Três Poderes – Legislativo, Judiciário e Executivo.
Somente esse ano já foram realizados três cortes nos recursos da União Federal para a Educação Pública. Denunciamos esses cortes, pois não se constrói uma Educação de Qualidade sem verbas. E, além de todas essas lutas, ainda continuamos ameaçados pela Reforma Administrativa (PEC 32/2020) apresentada por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.