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Sintuf-MT cobra Ebserh por falta de higiene em vestuário e roupas de cama

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFMT (Sintuf-MT) cobrou nesta segunda-feira (26) explicações da gestão do HUJM sobre a falta de higienização dos vestuários e roupas e cama utilizados na unidade. Em ofício encaminhado para Ebserh, empresa que gere o hospital, o sindicato reforça as denúncias feitas pelos trabalhadores que estão ficando doentes ao utilizar tais produtos. Veja abaixo o conteúdo central do ofício:

 

O SINTUFMT foi informado sobre irregularidades na desinfecção de material no HUJM – pela empresa Alba, ocasionando danos aos trabalhadores (RJU e EBSERH) e pacientes. Esse fato nos preocupa – principalmente pelo momento conjuntural com a exposição das instituições públicas, por setores que querem privatizar tudo, inclusive a saúde e a educação.

Os depoimentos de são vários (trabalhadores RJU e EBSERH), mas o sentimento de indignação e de falta de confiança no trabalho prestado pela Empresa Terceirizada é comum em todos.  Na época que esse serviço de lavanderia foi terceirizado, esse Sindicato publicou sua posição contrária, por considerar essa atividade no HUJM estratégica para a saúde, mas não obtivemos êxito. No início do contrato ocorreram vários erros, desde o material inadequado e a falta de profissionalismo.

Hoje a Lavanderia Alba assume a lavagem de roupa (área da saúde) de quase todo o estado de MT, incluindo Hospitais da rede privada e filantrópica. Essa monopolização do serviço – sem concorrência – compromete a qualidade do mesmo e considerando seu caráter essencial e estratégico nos Hospitais, na época sugerimos que ocorresse avaliação cotidiana sobre os serviços prestados por essa Empresa, o que lamentavelmente não tem ocorrido (pelo menos desconhecemos).

Esse sindicato diante da gravidade da situação, que tem ocasionado danos à saúde dos usuários e trabalhadores, agora comprovada serem ocasionada através da roupa (vestuário, fraldão e lençóis, etc.) que não é desinfectado corretamente, não pode se omitir, bem como a gestão do HUJM e da Universidade precisa urgentemente se posicionar, tomando as providências cabíveis.

Cabe ressaltar que o “cheiro” é insuportável, e só isso já caracterizaria anormalidade. Vários tipos de doenças já estão se manifestando nos trabalhadores e nos usuários, inclusive dermatite de barriga. Além disso, é triste ver os próprios trabalhadores da Empresa, em ambiente fechado se contaminando com o cheiro insuportável que inclusive tem afetado seus olhos.  

Diante do exposto e lamentando o ocorrido, solicitamos manifestação de vossa senhoria sobre o ocorrido e quais providências estão sendo tomadas.

Saudações Sindicais

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