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Lula é inocente

O presidente Lula é inocente. Por mais de três anos, Lula tem sido objeto de uma investigação politicamente motivada. Nenhuma evidência crível de culpa foi produzida, enquanto provas esmagadoras de sua inocência são descaradamente ignoradas. Este julgamento politicamente motivado ataca o Estado de Direito do Brasil, a democracia e os direitos humanos básicos de Lula. É uma grande preocupação para o povo brasileiro e para a comunidade internacional.

O juiz Moro deixou seu viés e sua motivação política claros desde o início até o fim deste processo. Seu julgamento envergonhou o Brasil ao ignorar evidências esmagadoras de inocência e sucumbir a um viés político, ao mesmo tempo em que dirige violações contínuas dos direitos humanos básicos e do processo legal. O julgamento prova o que argumentamos o tempo todo – que o juiz Moro e a equipe do Ministério Público na Lava Jato foram conduzidos pela política e não pela lei.

 

O presidente Lula tem sido vítima do lawfare, o uso da lei para fins políticos, famoso método foi usado com efeitos brutais em diversas ditaduras ao longo da história. Este julgamento politicamente e tendencioso mostra bem como os recursos judiciais do presidente Lula foram esgotados internamente e por que foi necessário encaminhar este caso para o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra.

 

Ninguém está acima da lei, mas ninguém está abaixo da lei. O presidente Lula sempre cooperou plenamente com a investigação, deixando claro para o juiz Moro que o local para resolver disputas políticas são as urnas, não as cortes de justiça. A investigação teve um impacto enorme na família de Lula, sem deixar de mencionar sua esposa Marisa Letícia, que morreu tragicamente este ano.

 

O processo foi um enorme desperdício do dinheiro dos contribuintes e envergonhou o Brasil internacionalmente. É tempo agora para reconstruir a confiança nas leis brasileiras e o juiz Moro deveria se afastar de todas suas funções.

 

Nós provaremos a inocência de Lula em todas as cortes não tendenciosas, incluindo as Nações Unidas.

 

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, advogados do ex-presidente Lula.

 

'Lula não é alvo à toa. Querem cortar nossa capacidade de disputar projetos', afirma vice da CUT

A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a aprovação do projeto de reforma trabalhista e a intensificação de ataques a movimentos sociais não são episódios desconectados, na avaliação da vice-presidenta da CUT, Carmen Foro. Segundo ela, o golpe que levou à destituição de Dilma Rousseff não tinha como objetivo apenas reduzir ou retirar direitos, mas ferir a própria democracia, da qual qual o ex-presidente é símbolo.

“Lula representa a democracia. É símbolo muito forte daquilo que os pobres, os menos favorecidos, necessitam. Ele não é alvo à toa”, afirma Carmen, identificando um processo de perseguição, que resulta em uma possível retração do movimento social organizado em relação ao poder. “Eles querem cortar a nossa possibilidade de disputa de projetos.”

Após passar todo o dia de ontem (12) no Senado, que à noite aprovou a reforma trabalhista, Carmen viu na ocupação da mesa diretora por um grupo de senadoras “uma atitude revolucionária” pelo momento político. “Parece que se esgotou qualquer processo de diálogo na institucionalidade. Quando tem votação, a gente não consegue entrar. O Senado se transformou em um Senado omisso e submisso, se submete à lógica das negociatas”, diz. Ela e outros sindicalistas permaneceram horas presos no Auditório Petrônio Portela, para onde a presidência do Senado cogitou transferir a votação do projeto, diante da ocupação no plenário principal, que durou mais de seis horas.

As “perdas sociais” vividas no país incluem direitos trabalhistas, retrocessos na saúde, avanço da privatização na educação, perda de soberania na área do petróleo e aumento da violência no campo, lista a vice da CUT. “Isso se dá num contexto em que tudo é desfavorável aos mais pobres”, afirma, cobrando tributação para os ricos e efetivo combate à sonegação.

Triste por um lado mas “em chamas” por outro, como diz, ela só vê saída no aumento da capacidade de mobilização. Carmen acredita que muitos ainda não se deram conta dos efeitos da reforma aprovada no Congresso – um debate que precisa ser feito pelo movimento sindical. “Daqui a uns seis meses todo mundo vai saber o resultado da votação de ontem. É nos locais de trabalho que as pessoas vão vivenciar o que foi aprovado.”

 

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