O Comando Local de Greve definiu quais os setores são essenciais na UFMT e assim necessitam realizar escalas durante o movimento paredista, e quais os setores devem paralisar 100% de suas atividades. Cabe destacar que as especificidades e situações pontuais serão analisadas individualmente pelo Comando de Greve, por meio da Comissão de Ética.
Deverão paralisar 100% de suas atividades: Reitoria, pró-reitorias, assim como as Secretarias, Institutos e Faculdades; Biblioteca, Editora, Gráfica Universitária, Teatro e Piscina. Com relação aos setores considerados essenciais, esses terão seu funcionamento reduzido a 30%, conforme legislação. Estão entre esses setores: Hospital Universitário, Protocolo, TV Universitária, Segurança, Manutenção elétrica e hidráulica, Herbário, Biotério, Zoológico e o Ambulatório da Coordenação de Assistência ao Servidor (CASS).
Já às atividades que dependem de prazo legal, como a confecção da folha de pagamento e algumas compras, o CLG reunirá com cada setor para definir as especificidades, em observância à legislação vigente. “O Comando Local de Greve está de plantão na sede do Sintuf-MT para receber as demandas específicas e assim deliberar sobre soluções”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Leia de Souza Oliveira.
Assédio
A greve é um direito do trabalhador. “Os ataques que os trabalhadores estão sofrendo são os maiores da história. A retirada de direitos está acontecendo e o debate não está sendo feito como deveria, sem a cobertura da imprensa e o envolvimento da sociedade. A hora de lutar é agora”, conclamou Leia de Souza.
A coordenadora destacou que podem acontecer pressões por parte de chefias para que os trabalhadores não façam adesão ao movimento, porém todos estão protegidos pela legislação e pelo Sindicato. Os trabalhadores em período probatório possuem os mesmos direitos, e por isso podem aderir normalmente.
O movimento, que abrange todas as Universidades Federais do País, é por tempo indeterminado e tem como principal objetivo pressionar o Governo Federal contra a reforma trabalhista e previdenciária, bem como mostrar a indignação dos trabalhadores frente às retiradas de direitos e os cortes de recursos promovidos pelo Governo Temer.No próximo dia 21 os servidores das Universidades Federais de todo o país promoverão uma grande mobilização em Brasília. São esperadas caravanas provenientes de todos os Estados brasileiros.